Método de Corte Centesimal!!!!!!
Chegou em minhas mãos um livrinho super interessante , editado acho que na década de 50 em minas gerais, e repassado por algumas escolas em São Paulo, se alguém conhecer me desculpe por não saber a data certa mas no livro não consta, é um método de modelagem plana. Como vocês já sabem eu apenas coloco a capa para vocês poderem procurar no mercado, mas não posso mandar cópia, pois não tenho este direito por lei.
RAZÃO DO TÍTULO - O Método de Corte Centesimal, a autora é Carmen de Andrade Melo Silva, intitula-se "Centesimal" porque as principais medidas, para o traçado de moldes, são tomadas em "unidades", ou módulos, que correspondem à centésima parte da unidade principal.
Utensílios:
Vou começar do nº2 pois o nº1 é pertinente somente a época do curso
2- Para rapidez e perfeição do ensino e dos traçados, principalmente para ensino em grupos, é recomendável que as professoras possuam, ainda: mesas de tampo sem verniz, com o mínimo de 90x60cm, para ensino individual, ou de 180x60cm , para uso de três alunas; quadro-negro, ponteiro, esquadro em T, esquadro especial (combindo com curva parabólica), de mais de 40cm, flanelógrafo, giz branco e de côr, etc...
3 - Os círculos podem ser traçados com o auxílio de um barbante fino, ao qual se prende um lápis em uma das extremidades, fixando-se a outra no centro prèviamente marcado. As cavas, golas e, de modo geral as curvas de concordância, devem ser traçadas com a curva francesa ou com a parte em curva parabólica do esquadro.
4- As linhas dos retângulos de base devem ser traçadas com a maior precisão possível.Réguas ou esquadros defeituosos podem resultar em graves alterações nos moldes e, portanto, perda de tempo ou, até mesmo, de fazenda. Verifica-se o perfeito esquadrejamento de um retângulo de base, medindo-se as suas diagonais, que devem ser iguais.
5 - Confere-se a perfeita retidão de uma régua por dois modos simples. Um consiste em se prender, com os dedos, um fio de linha nos extremos da face em exame: o fio deve tocá-la em toda a extensão. Outro consiste em se passar, sobre um papel, um traço fino de lápis contra a face que se deseja experimentar, muda-se, em seguida, a régua para o lado oposto, fazendo-se com que os seus extremos coincidam com a linha já traçada, passando-se, então, novo traço:quando as duas linhas se confundirem em toda a extensão, a régua pode ser considerada boa. Convém repetir a operação na face oposta.
6 - Verifica-se a perfeição de um esquadro, isto é, se os seus dois lados são rigorosamente perpendiculares, aplicando-se o lado menor a uma régua já aferida, passando-se, sobre o papel, um traço fino de lápis contra o lado maior, em seguida, firmando-se bem régua, muda-se o esquadro para o lado oposto, dando-se um novo traço: se as duas linhas coincidirem em toda a extensão, o equadro pode ser considerado bom.
7 - No caso da aferição demonstrar que a régua ou esquadro estão defeituosos, é necessário que sejam "retificados". Para tal fim, passa-se a face que se deseja acertar, contra uma lixa para madeira, de nº 0 ou 00, distendida sobre uma superficie plana, como a do tampo de uma mesa.
8 - Convém repetir a aferição e retificação periodicamente, porque a umidade, o calor, o frio e o próprio uso podem produzir empenos, desalinhamentos e outros defeitos, nos utensílios referidos. Trabalhar com utensílios perfeitos evita êrros e torna agradável o serviço.
UMA BOA FERRAMENTA FAZ O BOM PRODUTO.
Obs:As informações transcritas acima são cópiadas do método na integra, então se alguém tiver alguma dúvida me escreva que vamos tentar esclarecer, pois toda está informação foi escrita á muito tempo, e talvez a linguagem possa confundir um pouco.
Reforço que as informações foram tiradas do livro Método de Corte Centesimal, escrito por Carmen de Andrade Melo Silva.
Elisangela Rosa, Blog Modelagem da Moda, http://modelagemblog.blogspot.com.br/2010/06/metodo-de-corte-centesimal.html